segunda-feira, abril 20, 2009


Meu último sábado foi maravilhoso. Porque dividido com uma velha amiga, Dora Paes, e um novo amigo, Marcos Pasche.

Marcos faz mestrado na UFRJ, orientado pelo meu imortal amigo, Antonio Carlos Secchin, e seu trabalho versa sobre a obra poética do nosso saudoso José Paulo Paes, de quem Dora foi mulher (E para quem sabe dos dois, muito mais do que isto.). Por causa deste seu trabalho foi que o Marcos me pediu para acompanhá-lo à casa dela, para ele ter uma conversa sobre a poesia e a vida do Zé Paulo. Tudo no sentido de dar uma luz mais especial à sua dissertação, que está em fase final de escritura.

Dora, generosa como ela só, nos recebeu a bolo de fubá (feito, segundo ela, pelo ex-confeiteiro da Dulca - aquela deliciosa doceria da Rua Vieira de Carvalho, no centro de São Paulo -, que agora trabalha numa padaria próxima da casa dela) e por um café retinto de bom - forte, incorpado, brasileiro.

Rodamos a casa quase toda, visitamos o escritório-biblioteca do Zé Paulo, tiramos fotos, conversamos, rimos. Foi, realmente, uma tarde memóravel.

E fizemos uma curiosa descoberta. Para nosso completo espanto, Marcos nos disse que faz aniversário num 10 de fevereiro, assim como a Dora e eu (e mais o Humberto Werneck e a Marisa Proença). Imagina isto, três aquarianos que nasceram em mesma data, ainda que em anos diferentes, reunidos num mesmo ambiente! Só podia dar em alegria, renovação.

Dora, bruxinha que é, disse-nos umas coisas bem profundas sobre a vida e sobre não perdê-la com futilidades... Para não esquecer. É uma sábia, aquela ex-bailarina, aquela menina-senhora de 78 anos.

São de pessoas e de dias assim que eu preciso daqui pra frente.

Por isso eu digo, obrigado, Dora!, obrigado, Marcos! E obrigado, Zé Paulo, que reuniu a nós três!

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