sábado, maio 09, 2009


Quando, a vida?
Que hora de desespero é esta, que atravessa os meus sentidos e rompe com minha manhã sem sono?
Que vastidão de mundo é este em que, sozinho, vou caminhando e sonhando com dias melhores, sem solidão ou miséria?
E se a porta se abrir, haverá sol por trás dela ou apenas monstros esperando que eu entre para me devorarem inteiro?
Não haveria um dia no campo em que a felicidade com livros e discos e filmes não poderia calar mais?
E se o grito se fizer necessário em todas as instâncias?
Se ele vier e quiser ficar, saberei consolidar o ritmo de dois em um?
Mas e se, por exemplo, a abelha não der mel, o pomar não der fruto, a vaca não der leite, ainda assim poderemos ser felizes e deslumbrados?
E esta perguntaria toda terá resposta?
Porque questionar tudo tanto e não ter nunca a resposta?
Mas se a resposta se fizer existida, saberei entender sua mensagem?
Estaria dando tanta importância a tudo isto se não estivesse vivo?
Se morto, ainda haveria todos estes questionamentos?

Quando, a morte?

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